segunda-feira, 1 de março de 2010

A Odiosa II


Analisando friamente minha vida sexual/amorosa, chego a uma grave conclusão: tenho feeling para sociopatas, psicopatas, obsessivos, compulsivos, mitomaníacos, pseudos-messias , cineastas, ou seja, toda sorte de caráteres comprometidos. E agora encontro-me em uma sinuca de bico. Estou saindo com um cara aparentemente normal. E eu não sei como lidar com normais! Ok, ele não é tão normal assim, afinal é escritor, pintor, ator e filho de diretor e ator de teatro, mas tudo isso não chega a ser evidência de caráter facilmente corruptível ou já corrompido, já que eu mesma sou adepta de uma prática também egocêntrica (ou esqueceram-se de nossa querida raposa?!). Não que eu queira acordar um belo dia depois de uma noite inrível de sexo selvagem e vê-lo usando meu fio-dental de renda lilás com a bunda raspada dançando valsa com um Hugh Jackman inmaginário ao som de Ne Me Quites Pas (na verdade essa seria uma cena absolutamente estapafúrdia para a qual nem eu mesma estaria preparada, nem com todas as minhas experiências amorosas bizarras.), mas seria mais fácil pra mim caso ele tivesse uns lapsos de vez em quando...

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