terça-feira, 22 de julho de 2008

Aberta Temporada de Caça à Raposa que vos escreve . . .


Estava bem! Ok, ok, nem tão bem assim, obrigada. Nós raramente nos víamos, sexo então, nem pensar. Mas eu, só pra variar, resolvi me apaixonar de novo. Sei lá né, dar uma chance a mim mesma de descobrir que amar não tão insuportavelmente previsível e monótono. Me apaixonei perdidamente. Disse que amava até! E acho que ele acabou por entrar na brincadeira também. Disse que me amava também. E nós ficávamos nesse jogo de impurra: eu dizia " Eu te amo, sabia?", e ele respondia " Eu também". Ele dizia " você é muito importante pra mim sabia?" eu dizia " você também" . . . Só que acho que cansou. De novo. Nada nunca é fácil assim, ou perfeito assim. Não pense, caro leitor, que eu sou pessimista, muito pelo contrário, sou realista. Se algo está indo maravilhosamente bem, acredite: está para acabar. Estava tudo ótimo, o sexo era maravilhoso (quando acontecia rsrs), os beijos perfeitos, os carinhos, o jeito de agir, de pensar, de falar, tínhamos inúmeras afinidades. Chegamos a acreditar que era amor. Só que começamos a nos vermos menos, e menos e menos, e de repente pronto: ele resolveu pedir um tempo. Fiquei arrasada (AMEI). Voltei com tudo para a boemia, cigarros e motos à toda velocidade! Foxy, dear Foxy . . . You gonna die like that! Sofri terrívelmente por QUASE UM DIA. Então realizei que não era de todo um engano. Nós realmente nos amávamos. Eu o amo muito, e acredito que seja recíproco (é recíproco, segundo li ontem), porém um amor muito mais sublime que imaginávamos, pois o que sentimos é fraternal. Tenho nele um amigo que jamais imaginei que pudesse contar. Me sinto segura ao seu lado. Me sinto alegre. Sinto como se todos os meus problemas já estivessem resolvidos. E só de pensar que em relacionamento de quatro meses mal sucedido eu perderia tudo isso, que agora durará pra sempre me gela o sangue nas veias. Por idéias mal concatenadas quase perdi uma pessoa especialíssima. Mas agora ela está aqui, em um lugar que será sempre dela, não importando o que acontecerá amanhã ou daqui a vinte anos. Não importando nem mesmo sua vontade. E agora me sinto em paz, mais feliz do que nunca, acho! E está aberta a temporada de caça à raposa mais uma vez!

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