terça-feira, 19 de agosto de 2008

Lupinos . . . (resumo do encontro entre Wolvie e Foxy)

Cabelos na nuca, lisos, negros, (mas de um negro céu, não ébano), óculos Ray-Ban bem escuros, pele alva, unhas e lábios vermelho-sangue, curvas bem delineadas por uma justa calça jeans azul-escuro e uma camiseta velha, branca, com o logo do Aerosmith em preto. Para ressaltar ainda mais suas intenções, usava uma bota de couro, cano longo, bico fino, salto agulha. Jaqueta de couro estilo road runner. Pilotava uma Boulevard M800 azul-perolizado, com escapamentos e demais detalhes cuidadosamente cromados e lustrados. Aquela moto era sua paixão. Aquele dia acordara diferente. A liberdade tinha um gosto diferente aquela manhã. O céu estava especialmente branco, nublado do jeito que ela gostava. Aquela manhã pedia uma Heineken bem gelada . . . e uma boa e velha estrada. Não pensou duas vezes. Encheu o tanque, colocou umas camisetas e calcinhas na mochila e partiu cheia de más intenções. Não havia nada no mundo que a desse mais prazer do aquelas 800 cilindradas dando tudo de si, e vento no rosto soprando forte, embaraçando seus cabelos finos e negros. Depois de 3 horas de viagem, avistou um bar na beira da estrada (amava bares de beira de estrada, e mais do que eles, somente as confusões que neles arrumava!). Estacionou sua moto, e entrou louca por uma cerveja gelada e alguns pedaços de carne crua. Sentou-se e acendeu um cigarro, e enquanto apreciava sua cerveja, viu entrar um homem o qual nunca havia imaginado conhecer. Era forte, vários centímetros mais alto que ela, tinha aquela barba cerrada, assim como seu cenho, que o deixava com uma cara de "péssima companhia". Tinha os ombros largos, espadaúdo, com as costas em 'V'. Usava uma regata branca que deixava claro seu torso de homem, uma jaqueta de couro assim como a dela, à lá road runner e uma calça jeans, ambas aparentemente velhas. Olhos de um castanho escuro coberto por névoas, sobrancelhas espessas e a barba mal-feita mais bem feita que já vira . . . Um homem como nunca havia visto. Sentou-se à frente dela e pediu uma cerveja. Ela tirou os óculos e os pendurou no decote da camisa. Os olhos dele percorreram o movimento de suas mãos e repousaram em seus seios. Ela decidiu dar à ele a chance de observar suas demais curvas e levantou. Apagou o cigarro, pediu uma dosede wiskhy cowboy e começou a observar do balcão uma partida de sinuca entre dois homens próximos a ela. Sentiu aqueles olhos castanhos sobre sua pele. Decidiu que entraria naquele jogo. Ou melhor, em ambos. Esperou a partida terminar, foi até o vencedor. Este informou-lhe que para uma mulher a aposta mínima era o triplo. Ela como lady que era (hummm) aceitou. A partida, como ela havia imaginado, não durou mais de cinco minutos. E como ela imaginou, o homem não quis cumprir com sua aposta. Ela sentiu o homem com quê de Wolverine fitar-lhe longamente. Mas ainda assim seus instintos não a deixaram pensar em impressioná-lo. Num rápido movimento ela partiu o taco no pescoço do mau-perdedor, que na mesma hora caiu de bruços no chão. Então ela montou em suas costas, segurou sua cabeça pelos cabelos da nuca e arramessou sua cabeça contra o chão. A vítima (sim, pois à essa altura ele havia passado de mau perdedor à vítima) então desacordara. O pseudo-wolverine que observava o jogo e seu desenrolar, levantou imediatamente em socorro dela, e logo percebeu que caso tivesse que prestar socorro a alguém, esse alguém seria ele. Lentamente contou o dinheiro que havia no bolso esquerdo da calça do homem ainda desacordado. Pegou o suficiente para quitar a dívida da aposta, do taco quebrado e das cervejas que havia bebido. Quando pegou seu capacete sobre a mesa, ouviu um roncar de trovoada. Imediatamente saiu do bar, deitou-se sobre sua moto e apreciou aquela Heineken gelada. O tal homem saiu logo atrás dela e ficou a obserevá-la de longe. Nunca havia visto uma mulher tão linda quanto aquela, tão misteriosa, tão séria. Decidiu então aproximar-se dela e tentar algumas palavras:
- Aquele homem nunca mais chega perto de uma mulher. Me arriscaria a dizer que ele provavelmente se tornará um padre.
- Contanto que não faça mais apostas contando com a própria superioridade...
Enquanto ela ouvia aquela voz grave, imaginava palavras sendo sussurradas por ele ao pé de seu ouvido. Ele continuou o diálogo:
- Nunca havia visto uma mulher lutar assim... Principalmente uma bela mulher.
- Nunca havia visto um homem apanhar assim, pricipalmente de uma mulher... Geralmente eles resistem mais.
Ele a fitava de cima abaixo, como quem analisasse cada detalhe, como que decorasse a geografia daquele tão bem esculpido corpo de mulher. Ela o olhava profundamente nos olhos, ao mesmo tempo que passeva pelo seu corpo. 'Que homem é esse?' ela pensava consigo. Seus olhos eram de um castanho profundo, misterioso. Sua boca era perfeita, como se desenhada à mão, em perfeita harmonia com seus dentes de marfim. E aquelas feições... Seu rosto sério a fazia delirar... Ele a olhava de forma tão intrigante, que tinha a impressão de que ele consiguia ler seus pensamentos. Ouviram um roncar de trovoada. Ao olharem para o céu, perceberam a tempestade iminente. Nesse extato momento puderam sentir os primeiros pingos de chuva em seus rostos. Logo os pingos tornaram-se mais gorssos e a chuva começou de fato a molhar. Ele a quase ordenou:
- Anda, começou a chover forte, você está de moto então entra no meu carro até a tempestade ir pelo menos. Ela retrucou:
- Não perco essa tempestade na estrada por nada! Mal acabou de falar, montou seu cavalo de aço e partiu enquanto a chuva lavava sua face. Ele observava o incrível efeito que a água criava ao molhar sua camiseta de malha branca enquanto a via sumir em meio ao vento e à chuva. Decidiu sair atrás dela, mas logo à perdeu de vista. Como a tempestade começou a tornar-se violenta, ele decidiu parar em uma estalagem na beira da estrada. Ao chegar na recepção, qual não foi sua surpresa ao vê-la. Enxarcada, linda, ainda mais linda do que antes. Seus olhares se cruzaram, ela se supreendeu também. Pensou consigo' Não vou deixá-lo escapar de novo . . .'. O recepcionista se voltou para os dois e disse a ambos:
-Temos um problema. Só temos uma suíte; a presidencial. Ela virou-se para aquele homem lindo e molhado, como quem o devorasse e disse:
- Não vejo problemas em dividí-lo com você, caso não se incomode . . . Ele pensou 'Essa garota está me testando . . . E vai se arrepender profundamente . . .' Então, com ambos de acordo, subiram as escadas que levavam à tal suíte. Um silêncio quase além túmulo os envolvia. . . Ambos tramavam as possíveis formas de sedução a serem usadas àquela noite . . .

. . . TO BE CONTINUED . . .

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Raposa, raposa, raposa . . . A caçada torna-se mais interessante a cada dia . . .

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Confesso que amo, que bebo vodka com limão sometimes, que choro quando bebo mas que a última vez que eu chorei por alguém foi de verdade, e já faz muito tempo. E essa pessoa não voltou, nem por minhas lágrimas. Confesso que assim descobri que chorar não adianta, por que essas pessoas as quais amamos não voltam se chorarmos, nem adianta tentar. Confesso que jogo sinuca sozinha. Não por falta de compahia, mas porque amo minha própria compahia (quando meu alter ego não está, ele é sempre muito duro comigo!). Confesso que errei e não admiti. E confesso de antemão que caso erre again, ainda assim não admitirei. Confesso que rio quando não posso. Amo muito quando não não devo. E bebo igualmente muito quando descubro que não devia. Confesso que não sei ser cordata em uma briga, e por esse detalhe também as pessoas têm o péssimo hábito de não olharem na minha cara depois de uma briga. Confesso que eliminaria meus inimigos caso pudesse. Confesso que fumo demais. Confesso.