terça-feira, 29 de abril de 2008

Um Rum e a Conta . . .

Com a licença de um grande amigo poeta (ou de um grande poeta amigo), “Escrever pouco uma ova.” Então homem, homem meu (hummm, possessiva...), senta-te e leia com muita atenção o tanto de coisa que tenho a dizer-lhe.
Que história é essa de chegar assim, de repente. Sem avisar, sem dizer que me iria querer. Simplesmente chega e me faz sua assim. Fácil assim. Pois saiba o senhor, que não é assim que se procede nesse Norte. Nessas bandas de cá, se avisa sim senhor antes de aportar e deflorar o peito e invadir a alma e perturbar os pensamentos de quem quer que seja.
Não sei se de onde o senhor vem é corriqueiro que se aja de tão grosseira e rude forma, mas nas Terras daqui, mulheres há muito não são puxadas pelos cabelos (o que tornou-se um grande pesar para todas nós, diga-se de passagem...). Aqui nessas Américas, mulheres são tratadas como damas, como seres inatingíveis, como Deusas fora do alcance de reles, e não como mulheres. E não mais como mulheres de carne e osso que amam muito e sofrem deveras e queimam em desejos que a Igreja cisma em condenar e que vão para o inferno por causa desses tão sórdidos desejos. Aqui mulheres não são tocadas como mulheres, desejadas como mulheres. E bem chegas assim, Forasteiro, me querendo como se quer a uma mulher, me olhando como se olha uma mulher, me desejando com se deseja a uma mulher! Quanta audácia! Não satisfeito como tantos pecados cometidos de uma só vez, ainda me toca e me puxa pelos cabelos e me diz coisas próprias àqueles sonhos que tenho vergonha de sonhar. E pior que todos esses crimes. Me faz clamar para que cada um deles seja cometido novamente, porém de forma ainda mais cruel. Me faz pensar e sonhar e divagar e ter devaneios e desejos como uma mulher. Me faz amar, veja só o tamanho do absurdo!
Pois saibas tu, Forasteiro, que não perdoarei tua barba nem teu cavanhaque. Não perdoarei tuas mãos, nem teus dentes nem teus lábios. Não perdoarei tua pele quente, nem hálito morno.Não perdoarei teus olhos, nem teus olhares indiscretos. Não perdoarei um só beijo, um só arranhão me tatuando a pele, um só suspiro! Será ferro contra ferro. Pagarás muy caro por tudo que tens me feito sentir, e sofrerá por sua imprudência! Perdidamente se apaixonarás por e sentirás quente como navalha na carne cada uma das indescritíveis sensações que tenho o privilégio de viver desde que estou ao teu lado, desde que sou mulher novamente. Só uma palavra resume toda poesia latente em cada vírgula presente nessa carta com cara de crônica, latente e inerente à minha vontade ou à tua. A palavra Obrigada. Obrigada Meu amor!
Sendo assim...Só mesmo um Rum e a Conta...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Porque que a gente é assim?

Eu hoje não quero absolutamente nada. Quero noite só e absolutamente.
Quero ser minha e de mais ninguém. Tua quem sabe, depende da cantada.
Quero a noite. Quero farfalhar de folhas. Uivar do vento.
Quero ver uma selva de corpos em movimento ao luar.

Esse luar que tanto me seduz.
Me ganha assim, como se eu fosse uma qualquer.
Me ganha assim, como quem fosse ou tivesse um quê de Dom Juan.

E esse luar que tanto foi meu amigo. Amigo de tanto tempo, de tantos luares.
Agora deu pra me querer assim. Me dispensa a amizade sincera que por tantas noites o ofertei e me induz à boemia assim, de forma cruel, quase brutal. E o pior, eu fui. E o pior, agora, depois de noites e noites, sou da boemia.

Culpa dele. Culpa do luar.

Por quê Paixão?




Sempre fui muito boa com números. Amo física! Números, leis, teorias, teoremas. História também. Gostava de História. Principalmente a respeito do Iluminismo e da Idade das Trevas. Adorava História. Geografia não. Na verdade era péssima em Geografia. Mas dei uma tremenda sorte com meus professores de Geografia. Eram todos ótimos! Cícero queria por que queria me levar pra fazer rapel com ele de qualquer jeito. Passávamos horas conversando a respeito de música, jogando basquete. Segundas, quartas e sextas ele me levava e buscava no Muay Thai. Cícero era um amigo, mais que um professor. Tinha o Cadu também, que era excelente também, sempre tirava notas ótimas com ele, pois ele costumava a dizer que um talento para enrolar como o meu era raro e que ele não tinha condições de reprovar uma aluna que o fazia chorar ao corrigir uma prova sobre cartografia. Dizia também que meu poder de persuasão sobre ele era tamanho, que ele tinha medo de ficar comigo sozinho, pois corria sérios riscos de ser facilmente convencido a se separar da esposa, trocar o nome do filho e me colocar como sua única herdeira. Eu era boa em Geografia sim. Fora outras aptidões. Música, poesia, até teatro. Esportes, humor, literatura, política, psicologia, antropologia, biologias várias, entre várias e muitas outras que poderia citar. Por quê raios a paixão?! Por quê? Já tentei entender de todas as formas, já utilizei todas as fórmulas e não entendo o motivo de ter acontecido comigo, não entendo o motivo disso ter que acontecer, não entendo como acontece. Por quê? Só porque ele é lindo. Charmoso. Gostoso. Porque ele me olha como se eu estivesse sem roupa, ou como se ele tirasse a que estou usando, e me deixa fora de mim desse jeito?Só porque ele é cheiroso, e não falo de perfume, falo do cheiro da pele dele. Ou porque ele tem essa cara de homem que, Meu Deus, faz cada fibra do meu corpo gritar de desejo. Ou então só porque ele me segura como um animal que teme que sua presa fuja, com força, jeito, até um certo cuidado, tesão, e, eu já disse força? De repente é porque ele é simpático, muito simpático. Brincalhão. Inteligente (inteligentíssimo por sinal). Carinhoso. Gentil. Cortês. Cavalheiro. Doce. Envolvente. E Einstein? E Freud? Platão? Sófocles? E a Teoria das Super Cordas? E o número phi? E a Física Quântica? E os Lusíadas, Parnásio Pós-Morte, Quincas Berro D’água, Brás Cubas? Podia apaixonar-me total, perdida e completamente por uma dessas coisas, mas justo por um homem? E de carne, osso e cavanhaque?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Um Absinto e conta . . .

Acordei irritada. Nossa, noite passada foi mais uma daquelas. Não agüento mais tudo isso. Preciso aceitar que sou insone, e além disso, noitívaga! Não sou um ser humano como outro qualquer. Passei pela noite sem dar conta ao menos de que havia anoitecido. Acordei daquele jeito. Macaca de calça jeans strech no 34. Acho que dormi de roupa, deve ter sido isso. Meus pais saíram logo cedo de casa. Pensei :"Finaly alone!" Para embalar minha rebeldia matinal, porque não um punk rock rasgado? E logo me rendi aos meus desejos mais sórdidos . . . Dentro de pouquíssimo eu já estava de mini-short jeans desfiado, camisa do Aerosmith furada, uma Stella Artois na mão, descalça, e pegando a moto no melhor estilo Sex, Drugs and Rock'n'Roll para ir à loja de conveniências que fica a pouco mais de 300 metros da minha casa. Fazer o quê? Eu estava sem meus Red Lucky Strikes! Apesar do quê, eu estava tomada por uma ira tamanha, que preferiria ter fumado charutos em vez de meros cigarros com alto teor de nicotina . . . Enfim, c'est la vie! Ao pôr meu Ray Ban, quis maldizer o Sol, por ter ousado nascer em tal fatídico dia. Pra melhorar o meu humor, guess what? Fiquei menstruada! Great news, afinal, como estou anêmica, é muito provável que eu continue sangrando por uns três meses mais ou menos . . . Resolvi comprar fígado! Estou com anemia, fígado tem alta concentração de ferro, logo: Fígado cru e Stella Artois no café da manhã! Ou será que uma Heiniken desceria melhor? It doesn't matter, pois meu dia estava começando a melhorar. .
Tomei meu saudável e nutritivo café da manhã, e não sei por qual motivo, ao olhar-me no espelho notei uma sutil semelhança entre mim e aquele distinto senhor, se não me engano seu nome era . . . era . . . Ah! Sim! HANIBAL LECTER. Quase-traumas à parte, sentia-me bem melhor. Resolvi então canalizar toda aquela fúria que jazia em mim. Aumentei ainda mais o volume do som e começei a arrastar os móveis. Em questão de segundos eles estavam todos no quintal. Quando olhei o estado no qual a casa se encontrava, logo sabiamente filosofei: 'Comprei pouca cerveja. Aliás, acho que vou precisar de vódica também . . .' E assim, preparada física e psicologicamente para o meu fim, parti resignada.
Quando começei a ouvir Ain't Life Grand , a tal ira foi me abandonando aos poucos, e me rendi a leveza que tomava lentamente conta do meu espírito. Troquei o punk pelo hard, o hard pelo blues, e enfim, ao final do dia, já estava ouvindo Zizi Possi. É Foxy, você está me decepcionando. . . Cute little heart breaker. . . A mim você não engana mais!
Finalmente, noite again, and so I'm happy again! Fomos a um pub, com poucos amigos. Na verdade um amigo. Amiga pra ser sincera. Uma. Mas ela acabou por encontrar outros amigos, e embora estivesse morrendo de saudades dela, isso não vem ao caso agora. O que tornou a noite insuportavelmente maravilhosa foi aquele puxão de cabelo. Ou terá sido aquela mordida no pescoço? Talvez fora suas mãos percorrendo meu baixo-torso discretamente, de forma a passarem por despercebidas. Podem também terem sido as vezes em que você puxou meu corpo contra o seu, como se eles fossem se fundir. É provável que tenha sido pela hora em que você me jogou contra a parede e me provocou até arrancar os gemidos que tanto queria ouvir . . . Chegamos ao tal pub, tomamos, um chopp, papo ameno, risos, elogios, beijos na orelha roubados, amizades de longas datas tendo sua sede por conversa jogada fora sendo saciada. Mas eu queria muito mais que isso. Quando vi aquele homem vindo, nossa. . . Minhas células entraram em choque. Minhas fibras musculares se encontravam tão tensas, que entraram em um estado de torpor comum, e eu conseqüentemente e um estado semi-anestésico. Minhas funções cognitivas foram sabotadas por meus próprios neurônios. Só conseguia pensar no imenso tesão que sentia. E em tudo que precisaria fazer para saciá-lo. Mais nada. Absolutamente nada além de jogá-lo na cama ou em qualquer outro lugar onde pudesse tirar sua roupa e descobrir outras utilidades para minha boca, língua e dentes. Olhava em sues olhos o imaginava me segurando, me apertando com força, como quem quisesse me prender. E mais uma vez me vem a mente a idéia do macho alfa. Mas é incrível, é exatamente assim que percebo seu toque, que sinto seu cheiro. Dominante. A música começa a vazar pelas frestas e furos, então me deixo levar pela marcação feita pelo baixo. Música sensual. Logo iniciaram-se movimentos incessantes e involuntários nos meus quadris e pernas. Calma Foxy, easy girl! Não adianta, não consigo me conter. E ele, meu macho dominante, se aproveitou das minhas fraquezas carnais, e começou a explorar meu corpo como se eu não percebesse suas mãos e como não ligasse para o tesão que eu sentia e para a briga que travava internamente contra meus instintos . . . Torturante. Devastador. Abuso. Imoral. Nossa, aquele cavanhaque, olhar malicioso, mãos habilidosas, boca precisa, palavras desconcertantes. . . Ele foi feito sob a medida dos meus desejos mais obscuros, daqueles que tenho vergonha até de pensar. . . Ele olha como quem me despe. Ele entra em meus olhos sem pudor. As portas da minha alma assim, como que fosse já o dono. E que sabe se por algum acaso do destino já não o é? Ele me toca como que já conhecesse os meus caminhos, meus segredos, com se fosse terra já antes explorada. . . Acho que meus poros exalavam tanto feromôneo, que eu tentava resistir, ma já era tudo muito inútil. Estava escrito em minha testa com um letreiro em neon que piscava seqüêncialmente e dizia assim: "EU QUERO! EU QUERO!". E pior, acho que ele leu . A essa altura do campeonato, só mesmo uma garrafa de rum!
Melhor, Um Absinto e a conta . . .

Um WhiteHorse e a conta . . .

"O poeta é um fingidor ( corno, diria eu), finge tão completamente (ou seria deverasmente?cegamente?friamente?), que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente . . . " Never mind, estou ébria demais para citar Pessoa. O fato é que eu nunca poderia imaginar que gostaria tanto de sofrer! Estranho ler isso, concordo, também acho estranho escrver tal fato, porém, com acabei de dizer, é uma fato, e fatos não podem ser ignorados. A felicidade é muito corriqueira demais. Todos a procuram, a sentem, a declamam, bradam por aí o tempo todo. Agora, experimente sentir uma uma dor de corno daquelas que o faz querer tomar Absinto e lexotan só pra dar uma relaxada... Não há nada melhor! Eu não escrevia nada hà pelo menos uns dois anos. Acordava sorrindo, achava todos os dias maravilhosamente lindos e todos os sorrisos incrívelmente expressivos. Estava sempre cercada de pessoas inteligentes e interessantes. Ía a praia com mais freqüencia que a própria Iemanjá. Até que belo dia acordei de tpm, percebi que eu não podia estar vivendo um conto de fadas, pois tenho 18 anos, sou carioca e estou em pleno século XXI! Tinha alguma coisa errada com tudo aquilo, óbvio! Então rapidamente o plano superior me agraciou com uma brilhante idéia: uma sociedade. Propuz uma sociedade ao meu noivo: eu entrei com o pé e ele com a bunda. Ele relutou, mas enfim aceitou. QUE PUTA DOR DE CORNO! Nunca senti nada, absolutamente nada parecido. Me senti fraca, feia, doente, suja, dessangrada, a mulher mais intolerável dessa nossa vã realidade. Então me veio aquela sensação: agora sim! Good Bye Matrix e fotos com cara-de-alice-apaixonada-no-país-das-maravilhas! Finalmente a realidade! Logo no primeiro dia pensei em encher a cara de tequila e experimentar as maravilhas do sexo casual com um cara que nunca havia visto na vida pra curar o cotovelo. Que disse qu consegui? Na verdade nem ao menos tentei, só cogitei a hipótese, e nem foi com um tão desconhecido assim... Recorri então ao clássico White Horse à cowboy, Muddy Watters e cigarros, muitos cigarros. Enquanto me entregava aos efêmeros prazeres terrenos que minha religião não se cansa em condenar, tornou-se impossível não pensar em como é chato sentir dor de corno, querer curtí-la e não ter nada original pra fazer! TUDO, eu digo TUDO, é clichê quando trata-se dor de corno. Visto isso, resolvi então ceder ao meu instinto mais primitivo, mais sombrio, aquele que meu noivo tentava aprisionar a todo e qualquer custo: A Boemia! Me entreguei de fígado, olheiras, pulmões e alma aos prazeres que sabia que nesse momento delicado, só a boemia me proporcionaria. Thought and Done! Exatamente o qu eu precisava. Nos primeiros dias, foi difícil me acostumar ao rítmo, confesso com minha boca, não é fácil! Mas me sacrifiquei. Sangrei. Sangro ainda. Sofro. E como ainda sofro, sofro muito. Dói ainda mais agora. Mas nunca estive tão satisfeita! Agora eu escrevo nas pardes, guardanapos, folhas, folhas e mais folhas. Olho o mundo sem aquelas cores vibrantes, e adimiro assim, os cinzas e os tons pastéis. Não tenho mais o calor daquele corpo. Tudo bem, amo frio. Saio sozinha de moto, vou pra minha sinuca completly alone, tomo minha heiniken, jogo pôquer, fumo quantos red lucky strikes eu quiser... Chego da faculdade, abro uma garrafa de rum e toco minha guitarra e penso no tempo que perdi indo ao cinema acompanhada. Nada melhor, ouço blues e escrevo toda santa madrugada, minha insônia voltou com força total. Terça, quinta e sexta bebo no bar embaixo da faculdade enquanto divagamos sobre assuntos vários. Tenho uma nova paixão com um quê de HellAngel, um charme assim, um cheiro de homem, e um puxão de cabelo que me faz pensar que ele é o MACHO ALFA! Incrível não é?! Pode até não ser, mas estou a m a n d o sofrer assim. Choro horrores, não como, estou com uma sutil anemia, ligeiramente bege, e me alimento basicamente de heiniken, cigarros e coca-cola comum da garrafa de vidro, e patéticamente depressiva. Who cares? Graças ao Foxy-Lady-new-way-of-life, fiz uma bárbara descoberta, que certamente vai revolucionar a história romântica (peço licença aos imortais que padeceram sob o mal do século...): Nada melhor que uma bela e dolorosa e complicada e dramática DOR DE CORNO!Criei minhas quimeras. Lindas e poderosas. Tudo bem, aquelas que não são feitas de sonhos não valem apena serem alimentadas, pois na maioria das vezes elas não se satisfazem somente com suas angústias pois são uma espécie muito mais voraz. Who cares (again)? Eu as alimento com dor e pensamentos baixos e indígnos. Elas me alimentam com inspiração, muita inspiração. We're fine like that, thanx! Sendo assim . . . Um White Horse e a conta . . . .

Uma Stella e a Conta . . .


Estado Civil: Não Faço a Mais pálida Idéia! Perguntas desagradáveis merecem respostas inconvenientes. Estado civil? Não te interessa. Wonderland. Celibatário. Minha religião não me permite falar a respeito da minha vida particular com estranhos. Noiva de Cristo. Irmã Carmelita dos Pés descalços. As autoridades governamentais são contra minha opção sexual, portanto estou solteira por livre e espontânea pressão. Mas que raios de pergunta mais sem mais! Sei que deve estar passando pela sua cabeça agora : "-Nossa, que mulher mais mal-amada! Deve ser uma encalhada!" Pois se acaso foi isso que penssaste, engana-se fria e deliciosamente caro leitor. Nunca fui mal-amada. Sempre fui muito e bem amada, obrigada! Apesar de ter tido um único e duradouro relacionamento, e de ter entrado (relativa-técnica-teórica-pratica-que se dane-totalmente) em outro, tive a infeliz sorte de nunca ter sido pedida em namoro. Nunca. Fico, fico, fico, fico, eles ficam, ficam, ficam, ficam (comigo, only, of course!), começam a ficar com ciúmes, e mais ciúmes, e mais ciúmes, e de repente, como que a única e desesperada atitude para assegurar a presa, ou melhor, moi aqui, decidem que precisam urgente e inevitavelmente conhecer meu pai. E mais. Precisam que eu conheça suas famílias também. Com isso então acredito que cria-se um vínculo, digamos, mais estável (a antropologia deve explicar. Caso não, Freud explica com certeza.). Agora, nem um "quer-namorar-comigo" sequer? Nem unzinho? Tudo bem, sempre me pareceu muito estranho, soa até mesmo errado sometimes, sempre achei que a colocação correta seria "quer me namorar", mas enfim, eu não ligo, pode falar errado, ou aparentemente errado que por mim tá ótimo, eu juro que vou topar... Ou melhor, que toparia. O.K.Sou um espírito atordoado pelas novas noções de beleza e fugacidade que invadem a socidade pós-moderna sem dó nem piedade, sou desencanada com uma renca de padrões, coisas e formalidades, mas isso nem chega a ser retrógrado! Fine! Chamem-me de anacrônica caso queiram, fato é que eu sempre sonhei com isso. Menos, tá, quis, eu sempre quis ouvir. Chego a pensar que se hoje ninguém me pede em namoro, daqui a uns anos virá um sei-quem morar no meu apartamento e dirá que nós nos juntamos! Ora meça! Minha Nossa Senhora do Sagrado Gloss Iluminador, isso não! Nunca quis casar, mas ser pedida em casamento é totalmente diferente! Mas não vou entrar no mérito dessa questão agora. Tudo bem, não peço mais isso (ser pedida em namoro), prometo que não toco mais no assunto, afinal, estou (seja lá de que forma... realmente estou em dúvida...) comprometida com um homem M A R A V I L H O S O da forma que for, e muito bem e feliz, a gradeço pela preocupação, e, bom, que seja infinito enquanto dure! Sendo assim, Uma Stella e a Conta . . .