segunda-feira, 1 de março de 2010

O Rio Sempre Será a Corte


Rio de mulatas e morenas rebolativas, coloridas até os cabelos de cores exuberantes desfiladas sobre o preto-e-branco de Copacabana. Rio onde até as mais pálidas (como Foxy, que humildemente vos escreve), são douradas de praia. Rio onde o terno, depois de muito resmungar, é colocado na segunda-feira pela manhã, e quase prontamente começa a ser despido, para na sexta... ah, na sexta à tardinha não restar-lhe nem as meias sintéticas nos calçados sociais. Rio onde gravatas e espartilhos sempre foram e sempre serão brutal e duramente rechaçados. Rio de toda malandragem, jogo-de-cintura, sinuca, simpatia, risada gostosa, chopp suado, flerte e praias infindáveis... Rio da Lapa, desde sempre reduto de toda boemia borbulhante, artistas em ascenção e amantes inveterados de todos os efêmeros prazeres que a vida noturna é capaz de proporcionar àqueles que sabem aproveitá-los com sabedoria. O Rio sempre será a corte de todo o frescor da vida em plena efervescência. O Rio sempre será a corte.

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