sexta-feira, 9 de maio de 2008

Uma Heineken e a Conta . . .


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Eu amo aquele petulante. Escrevei dúzias de cartas (ou emails, whatever!) que ele não respondeu. Eu gosto de rock e ele de mpb (tá, não é bem assim . . .), Eu gosto de praia e ele tem alergia a sol, eu amo cerveja, ele toma Soda, nem no ódio nós combinamos (não é bem assim, mas ultimamente ando com uma sutil queda pelo drama . . . ). Então? Então, que ele tem um jeito de sorrir que me deixa imobilizada, o beijo dele é mais viciante do que LSD. Isso tem nome. Eu amo aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga e ainda assim você não consegue despachá-lo (não que eu já tenha tentado, na verdade acho que não cogitarei essa hipótese pelos próximos 47 anos e 9 meses – disse que andava dramática.). Quando a mão dele toca na minha nuca, derreto-me feito manteiga. Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman.


Ah, o amor, essa raposa (uhhh, Foxy Lady!). Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

E tem mais, eu o amo, c’est la vie.


. . . Bom, só me resta mesmo uma Heineken e a Conta . . .

Nenhum comentário:

Postar um comentário