sexta-feira, 25 de abril de 2008

Porque que a gente é assim?

Eu hoje não quero absolutamente nada. Quero noite só e absolutamente.
Quero ser minha e de mais ninguém. Tua quem sabe, depende da cantada.
Quero a noite. Quero farfalhar de folhas. Uivar do vento.
Quero ver uma selva de corpos em movimento ao luar.

Esse luar que tanto me seduz.
Me ganha assim, como se eu fosse uma qualquer.
Me ganha assim, como quem fosse ou tivesse um quê de Dom Juan.

E esse luar que tanto foi meu amigo. Amigo de tanto tempo, de tantos luares.
Agora deu pra me querer assim. Me dispensa a amizade sincera que por tantas noites o ofertei e me induz à boemia assim, de forma cruel, quase brutal. E o pior, eu fui. E o pior, agora, depois de noites e noites, sou da boemia.

Culpa dele. Culpa do luar.

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