Mulher e multa são coisas totalmente diferentes. Mulher sou eu, você, qualquer uma que nasça, coma, engorde ou sofra de TPM todo odioso mês. Mulata é uma entidade, qualquer quê de divindade, com aquela graça sobrenatural, ou supernatural. Mulheres aprendem a andar com dificuldade aos 10, 11 meses de idade. Mulatas são concedidas a esse mundo pela compaixão dos bondosos Deuses, enternecidos ou entediados com os clamores de nós, pobres mortais. Mulheres tentam sambar. Mulatas deslizam suaves e ritmadas por surdos, repiques e tamborins, transbordantes de elegância, rebolativas e coloridas. Mulheres sofrem horas a fio torrando-se aos raios UV do cruel Sol dos trópicos, ignorando solenemente as investidas sutis de melanomas e manchas senis. Mulatas desfilam seu marrom-dourado em qualquer época do ano, principal 'indício' de sua real divindade inquestionável. E ao Sol, sua cor inumana, ou até (algumas mortais invejosas e despeitadas podem dizer) desumana parece ainda mais irreal, invejável, levando nossa vaidade ao extremo, beirando à tortura (Ai de nós e de nossa pobre pele e carne!). O sonho de chegar ao bronze que banha a Mulata e que refulge à tardinha pode ser até ouvido nas praias cariocas, onde mulheres flagelam-se À luz da estrela Mór, a um calor de 43 graus , murmurando “mea culpa, mea culpa!” Vãos lamentos, vã obsessão! Mulheres, enquanto nascerem, comerem, engordarem e sofrerem todo odioso mês com da TPM serão sempre mulheres. E Mulatas, enquanto nossa vã filosofia tentar cogitar hipóteses sobre seu surgimento, ou descobrir se acaso são de carne e osso, serão sempre Mulatas. E ai de nós, mortais e passíveis de envelhecimento mulheres!
Uma raposa meio menina, meio mulher, traça paralelos e embaralha sínteses a respeito de teses já velhas conhecidas dos homens, por nós tão amados, homens. Longe de ter experiência em coisa alguma, mas distante de ser inexperiênte também, Foxy diverte seus leitores com suas teorias egocêntricas a respeito de relacionamentos e seus pesares, e outras cositas más que entre uma noite e outra acabam por acometê-la...
segunda-feira, 1 de março de 2010
Resoluções de Carnaval:Mulher e Mulata são coisas diferentes.
Mulher e multa são coisas totalmente diferentes. Mulher sou eu, você, qualquer uma que nasça, coma, engorde ou sofra de TPM todo odioso mês. Mulata é uma entidade, qualquer quê de divindade, com aquela graça sobrenatural, ou supernatural. Mulheres aprendem a andar com dificuldade aos 10, 11 meses de idade. Mulatas são concedidas a esse mundo pela compaixão dos bondosos Deuses, enternecidos ou entediados com os clamores de nós, pobres mortais. Mulheres tentam sambar. Mulatas deslizam suaves e ritmadas por surdos, repiques e tamborins, transbordantes de elegância, rebolativas e coloridas. Mulheres sofrem horas a fio torrando-se aos raios UV do cruel Sol dos trópicos, ignorando solenemente as investidas sutis de melanomas e manchas senis. Mulatas desfilam seu marrom-dourado em qualquer época do ano, principal 'indício' de sua real divindade inquestionável. E ao Sol, sua cor inumana, ou até (algumas mortais invejosas e despeitadas podem dizer) desumana parece ainda mais irreal, invejável, levando nossa vaidade ao extremo, beirando à tortura (Ai de nós e de nossa pobre pele e carne!). O sonho de chegar ao bronze que banha a Mulata e que refulge à tardinha pode ser até ouvido nas praias cariocas, onde mulheres flagelam-se À luz da estrela Mór, a um calor de 43 graus , murmurando “mea culpa, mea culpa!” Vãos lamentos, vã obsessão! Mulheres, enquanto nascerem, comerem, engordarem e sofrerem todo odioso mês com da TPM serão sempre mulheres. E Mulatas, enquanto nossa vã filosofia tentar cogitar hipóteses sobre seu surgimento, ou descobrir se acaso são de carne e osso, serão sempre Mulatas. E ai de nós, mortais e passíveis de envelhecimento mulheres!
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